Para aqueles que gostam da vida... E estão sempre começando uma brincadeira!
Palavras de amor, palavras de afeto, palavras de alegria, palavras de amizade, palavras de carinho. São tantas palavras... Palavras, palavras...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Pretenção - Por Mundim do Vale.
AH SE EU TIVESSE:
- O conhecimento da genealogia, que tem o Antônio Morais.
- O gosto pela terra, que tem João e Renato Bitu.
- A inteligência, que tem Izabel Vieira.
- O amor por a cidade, que tem Klébia Fiuza, Fideralina, Fátima Bezerra.
- A veia poética. que tem O Sávio Pinheiro.
- O conhecimento de jornalismo, que tem Cláudio Sousa.
- A capacidade literária, que tem Zé Bitu , Linda Lemos e José Valdir.
- O conhecimento jurídico, que tem o Dr. Flavinho Cavalcante.
- O carisma, da Flor do Chico.
- A sensibilidade com as flores, que tem Didí Morais.
- A simpatia que tem, Melyne, Duda João Pedro e Aloísio.
- O gosto pela literatura, que tem Francisco Gonçalves.
- O carinho que tem, pelo sertão o Luís Lisboa.
- A mania de cobrar, que tem o Tropeiro do Mameluco.
- O apetite pela literatura, que tem Israel Batista.
- Uma forma de fazer com que, Vicente Almeida, Dihelson Mendonça, Flor da Serra Verde e Flor das Bravas, fossem conterrâneos nossos. Se eu podesse acumular todas essas qualidades à minha pessoa, gritaria para os quatro cantos do mundo.
SER VARZEALEGRENSE É:
COMPOR O BLOG DO SANHAROL.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância dos Bens do Mundo
Gregório de Matos
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
domingo, 20 de novembro de 2011
Sand Art - Arte em Areia
Quando criança, brincávamos muito nas areias do riacho, onde colhíamos água para o nosso consumo.
Enquanto a mãe enchia as cabaças com a água limpinha, produzíamos nossas artes na areia, sem saber
que éramos artistas.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A felicidade está a sua procura...
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
FERNANDO PESSOA
domingo, 13 de novembro de 2011
O Prejuízo do Pedreiro
Por Mundim do Vale.
Samoel Holanda, resolveu fazer uma reforma na sua casa de Maranguape e para tanto, achou melhor trazer os profissionais de Várzea Alegre.
Falou com seu pai Senhor, que imediatamente recrutou o pessoal e embarcou para Fortaleza. Entre os trabalhadores estava Chico de Geraldo Vieira, um cidadão trabalhador mas um tanto ingênio.
Concluído o trabalho Samoel fez o pagamento e embarcou eles de volta para Várzea Alegre, chegaram numa quinta feira, quando foi no sábado , Chico chegou na padaria às quatro horas da madrugada chamando Senhor.
Logo que Senhor atendeu ele disse:
- Senhor! Eu vim aqui prumode você telefonar ugente para Samoel.
- Telefonar pra que? Faltou algum pagamento?
- Faltou não omi. É pra você dizer a ele qui mande deixar um sabunête siminovo qui eu deixei lá no banheiro.
Fonte: Airtom Holanda.
Dedicado a: Airtom Holanda e Bibi que é tia do personagem encarregado de mandar o sabonete de volta.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Mourão Que Você Cai – Mundim do Vale x Cláudio Souza
M - Poeta chegou a hora
De começar um mourão!
Lá vai uma, duas e três…
C – Mundim mas que confusão
Você tá fazendo agora!
Lá vai quatro, cinco e seis…
M – Nunca gostei de questão
Porque questão não me atrai!
C – Cuidado que você cai…
M – Eu tou firme coma a planta,
Já você, nem mais levanta,
Se é por dez pés lá vai!
C – Poeta não adianta
Você vir me aborrecer!
Lá vai uma, duas e três…
M – Desse jeito nem a santa
Vai poder lhe convencer!
Lá vai quatro, cinco e seis…
C - Eu só posso lhe dizer
Que assim você se isvai!
M – Cuidado que você cai…
C – Eu nuca fui de reboco,
Hoje vou lhe dar o troco,
Se é por dez pés lá vai!
M- Tamanho é pra tirar coco,
Coragem é só pra bombeiro!
Lá vai uma, duas e três…
C – Você não é violeiro,
E nem aguenta soco!
Lá vai quatro, cinco e seis…
M – Deixe de ser encrenqueiro,
Que só quem castiga é pai…
C – Cuidado que você cai…
M – Cáio segurando a prima,
Você não segura a rima,
Se é por dez pés lá vai…
C – Você auto se estima,
Mas não passa de um gabola!
Lá vai uma, duas e três…
M – A dupla só vai pra cima,
Porque tem minha viola!
Lá vai quatro, cinco seis…
C – Seus versos são como ima,
Tudo que não presta atrái!
M – Cuidado que você cai…
C – Não cáio nem imtrupico,
Sou bom aqui e no Chico,
Se é por dez pés lá vai…
M – Você só tem lá no Chico,
O apoio da galêga!
Lá vai uma, duas e três…
C – Você só canta fuxico,
Arrodeado de nêga!
Lá vai quatro, cinco e seis…
M – Você vai é pagar mico
Peta do paraguai!
C – Cuidado que você cai…
M – Cáio mas fico de pé,
Você vai de marcha ré,
Se for por dez pés lá vai!
C – Em você não boto fé,
Com um cigarro na mão!
Lá vai uma, duas e três…
M – Você não é um cristão,
Não venha com ké ké ké.
Lá vai quatro, cinco e seis…
C – Você é um Zé Mané
Parece que não tem pai!
M – Cuidado que você cai…
C - Você não tem um roteiro,
Nunca foi um violeiro,
Se é por dez pés lá vai!
M – se eu não sou um bom parceiro,
Vá procurar Israel!
Lá vai uma, duas e três…
C – Israel é pra cordel,
Mas tem o Sávio Pinheiro!
Lá vai quatro, cinco e seis…
M – Sem Expedito Pinheiro
Você do canto não sai!
C – Cuidado que você cai…
M – Não cáio nem desanimo,
Sou forte em tudo que rimo,
Se é por dez pés lá vai…
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Bicho da Goiaba
Por Raimundinho Piau
Eu não consigo aquí precisar o ano, mas foi mais-ou-menos em 1960.
Depois do triste falecimento do meu tío Raimundo Piau, sua filha Socorro, que tinha de treze a quatorze anos, foi estudar na cidade e ficou morando na nossa casa de número 04 na rua Padre José Alves, ou rua da lagoa.
Além da boa convivência aquela menina ajudava a minha mãe no reforço escolar dos meus irmãos mais novos, já manifestando alí a sua vocação para a excelente educadora que é hoje.
A casa vizinha de número 06 que pertencia a Maria de Bárbara, foi cedida pela proprietária para ser ocupada por uma religiosa de nome Emília Gadelha, que nós tratávamos carinhosamente por Vovó Gadelha.
No quintal daquela casa tinha uma goiabeira que os seus frutos eram conhecidos na cidade, como os mais graúdos e saborosos.
O único bicho que aquelas goiabas tinham, era somente eu, porque quando Vovó Gadelha saía para a igreja onde fazia suas preces para o Coração de Jesus, eu fazia uma verdadeira devassa naquela goiabeira.
Um dia Socorro me chamou para comprar umas goiabas com ela. Chegamos lá Socorro falou:
- Vovó Gadelha. Eu queria comprar umas goiabas, quanto é uma?
- É mil réis. Mais miá fia vai pricisar se assubí mode tirá.
Socorro pegou dez mil réis e falou:
- Eu quero comprar dez, mas não faz bem eu subir de vestido, por isto eu trouxe meu primo Raimundino pra subir. ( naquele tempo as garotas ainda não vestiam shorts nem calças compridas ).
Vovó Gadelha disse:
-- Apois tá bom, mais diga a Reimundo pra ter coidado prumode num derrubar as verde.
Eu subí na goiabeira e Socorro ficou recolhendo as frutas em uma sexta. Só que nem Socorro nem Vovó Gadelha estavam notando a minha malandragem. Quando eu jogava uma pra Socorro, botava outra na boca e jogava duas em um tanque de acumular água que tinha no pé do muro dividindo os dois quintais.
Chegando em casa eu fui direto no tanque onde tinha mais de vinte goiabas. Quando Socorro viu a arrumação falou decepcionada:
- Mais Raimundinho. Como é que você foi fazer uma coisa dessa? Você fez um furto e me comprometeu também.
Enquanto eu morria de vergonha, ela desenvolvia um plano para resolver o problema. Depois do plano feito ela falou:
- Pronto Raimundinho. Eu vou pagar o prejuízo de Vovó Gadelha e ao mesmo tempo lhe poupar de um constrangimento.
Pegou mais dez mil réis e foi até lá;
- Vovó Gadelha eu trouxe mais dez mil réis pelas goiabas que levei.
- Pricisa não miá fia. Você já pagou o mermo tanto qui os ôto paga nas guaiaba.
- Mas Vovó, é porque as goiabas que o Raimundinho tirou são maiores, elas são o dobro das outras e assim sendo eu quero pagar em dobro.
A atitude daquela garota foi para mim uma lição de honestidade que eu conservo até hoje.
Socorro Morais Martins, dedica esse causo a: Seu irmão Nilo Morais e a sua prima também educadora, Artemísia Sátiro.
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