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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pedras...

Pedra?  Livro?
Livro-pedra? Pedra-livro?
Eu nunca vi, mas como entre o Céu e a Terra há mais coisas do que se possa imaginar, eu não sou demente a ponto de duvidar. Está escrito, não nas estrelas, mas numa revista que tive acesso semana passada.
Pois não é que o Poeta escreve em Pedras! E não estamos na Idade da Pedra. Pleno Século XXI!
Pensar na palavra pedra, relembro as minhas origens.
Volto a minha infância, lá no sertão do Ceará. Havia um homem que costumava ajuntar pedras no caminho. Falavam que ele não era muito bom das idéias. Era casado, tinha filhos, mas ajuntava pedras no caminho. Por quê? Eu sempre tive curiosidade de saber. Mas o louco era ele e não eu. Como perguntar a um maluco das idéias que idéia maluca era essa de carregar pedras?
O poeta diz que tinha uma pedra no meio do caminho, mas não era só, não. Eu me lembro. Eram muitas. Eram porções em vários pontos. Ele fazia marcações por onde passava deixando montinhos de pedras. Não eram pedras grandes, mas eram várias e de tamanhos diversos.
Carregar pedras, carregar... Faz-me lembrar um dos seguidores do meu blog. Menino inteligente. Escreveu no seu perfil: Carregando...
E eu, inocentemente, parei na frente do monitor para vê-lo carregar... O quê? Estou esperando até hoje. Não na frente do monitor, porque não sou carregadora de pedras que nem o outro. Eu carrego também, dentre outras coisas, idéias para não deixar os meus seguidores a ver navios... Mas confesso que gostaria de saber o que carrega um adolescente universitário dentro dos sonhos que a vida oferece.
Não tenho a menor curiosidade de saber o tamanho da pedra que estava no meio do caminho, nem para onde foram as pedras que o louco colecionava.
Uma conhecida nossa tem por hobby colecionar pedras. Não são pedras preciosas, mas de valor inestimável. Coleciona pedras que ganha ou colhe por onde vai. Para quê? Também não sei.
Cada louco com sua mania. Um carrega. Outros juntam. Outro escreve poesia. E o outro apenas diz que havia uma pedra no meio do caminho. Mais nada. Ninguém viu para ter noção
Do valor ou tamanho. Se poderia removê-la. Ou se teria que escalar. SABE-SE QUE HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO. E ERA LONGE DO AJUNTADOR DE PEDRAS. Este não tomou conhecimento, senão a teria retirado também.
Assim é a vida. Cada um com seu dom, sua missão, competência, habilidade. Ajuntar, carregar e depois espalhar abraços e sorrisos para que o mundo viva melhor!

4 comentários:

  1. Artemisia...

    E faltava ainda um maluco que escrevia histórias reais e fictícias em um blog chamado Pedra de Clarianã...
    Grande abraço

    Flávio Cavalcante

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  2. Carammmmmmmmba, Dr.Flávio!
    Desculpe-me pelo lapso e obrigada pela honra da visita.
    Artemisia

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  3. Esse doido mais me parecia um cara esperto,imagine só sair por ai deixando pedras por onde passa,me parece uma maneira de nunca se perder e voltar sempre ao mesmo lugar...mas como diz o poeta,que quase ninguém o compreende,há sempre uma pedra no meio do caminho de todos nós...
    E olha vou te contar: tem umas que são tão grande,incapazes de serem medidas...
    Mas a gente passa por cima e segue a vida...
    amando e sendo feliz!
    Principalmente quando se conhece uma pessoa especial como você,que faz a vida valer a pena...
    Abraço

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  4. Renatinha, obrigada por seu carinho. Você também é muito especial e faz a vida de muitos valer a pena!
    Quanto às pedras, a gente vai levando, a gente vai levando esta VIDA!
    Um beijo bem gostoso!

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