Inaugurado em Várzea Alegre o Memorial Joaquim de Sátiro
Na tarde de sábado, dia 09, o prefeito Vanderlei Freire (PSD), na companhia do secretário de Cultura e Turismo de Várzea Alegre, Francisco Milton Bezerra, participou da inauguração do Memorial Joaquim de Sátiro, no sítio Boa Vista, Sede Rural de Várzea Alegre, distante 5km da cidade.
A cerimônia de inauguração teve missa celebrada pelo padre José Mota Mendes em memória do homenageado e dos seus familiares falecidos e em Ação de Graças pelos 80 anos Nicolau Sátiro.
A iniciativa do Memorial foi do Dr. Carlyle Aquino Sátiro, neto de Joaquim de Sátiro, que nasceu em 01 de julho 1900. Ele disse que a ideia foi abraçada pela família e o objetivo é manter a família unida em encontros no local que guarda a história dos familiares em peças expostas em cômodos diferentes da antiga residência, construída numa área de serra e marcada por outro fato histórica de Várzea Alegre, o marco zero, onde seria construído o grande açude de Várzea Alegre em 1919, pelo governo federal, obra iniciada e abandonada em 1920.
Vanderlei Freire elogiou a família “Sátiro” pela criação do Memorial Joaquim de Sátiro, enfatizando que a preservação da história de grandes ícones varzealegrenses é muito importante, não apenas para os familiares, mas para todos os munícipes.
O acervo do Memorial Joaquim de Sátiro
Várzea Alegre passa a ter, a partir da inauguração deste memorial, um pedaço da sua história transformada em realidade. O projeto pioneiro na área cultural, servirá como ponto de visita para alunos, estudiosos, escritores e mesmo para leigos que queiram saber mais sobre a história de Várzea Alegre, já que Joaquim de Sátiro foi um daqueles desbravadores do sertão, que deram muito das suas vidas para transformar esta cidade no que ela é hoje. Os cômodos da casa foram divididos entres os familiares, para que cada membro possa contar a sua própria história, ressaltando os relevantes serviços prestados por eles à sociedade, sempre tendo como ponto de referência o patriarca Joaquim de Sátiro, cuja história ficará na parte central da casa, bem na sala de visitas.
História de Joaquim de Sátiro
Joaquim Alves de Oliveira (Joaquim de Sátiro) nasceu em 01 de julho de 1900, no Sítio Boa Vista, Várzea Alegre, Ceará, filho de João Alves de Oliveira (João de Sátiro) e de Ana Gonçalves de Morais. Cresceu acostumado aos trabalhos da agricultura e pecuária sertanejas.
Casou-se com Maria Bezerra de Morais, em 05 de novembro de 1922, na Matriz de São Raimundo Nonato. Em 1925, decidiu construir esta casa de morada, e assim o fez, no alto de uma serra de difícil acesso, mas de belíssima vista. Aqui tiveram seis filhos: Luiza, João, Pedro, Elizeu, Nicolau e Estevam. Também adotaram outros três: Rita, José e Raimundo.
Com seu trabalho, Joaquim prosperou e comprou terras e gados. Fez patrimônio, sem esquecer o mais importante: conquistou respeito, fez inúmeros amigos, teve centenas de compadres e afilhados, além de fazer de sua casa ponto de rancho para muitos que viajavam por estas bandas.
Em 1949, tomou uma decisão que repercute até hoje para o bem da cidade de Várzea Alegre. Encaminhou um de seus filhos, Pedro Sátiro, já aos 19 anos, para estudar fora. Sonhava que ele voltasse a nossa terra e servisse a sua família e ao nosso povo, como médico.
Em 1962, Dr. Pedro retornou e, até hoje, vem servindo a esta cidade como médico, além de ter conquistado, junto ao povo varzealegrense, três mandatos de prefeito, num total de 14 anos dirigindo os destinos da nossa terra. No mesmo ano de 1962, Joaquim de Sátiro trouxe do Sítio Bravas – Cariús, para morar em sua casa, um sobrinho seu, Raimundo Sátiro, de 17 anos, para iniciar seus estudos. Este acabou sendo adotado por Dr. Pedro, seguiu seus passos e também serve a esta terra como médico.
Em 02 de abril de 1964, Joaquim de Sátiro perdeu Dona Maria e ficou viúvo. Casou-se novamente, em 16 de maio de 1965, com Dona Raimunda Gonçalves da Costa e teve com ela mais quatro filhos: Ana, Maria Luiza, Regina e Elano.
Em 1972, descobriu a doença que o consumiu rapidamente, após muito sofrimento. Perto de morrer, chamou seu filho Pedro, e lhe fez dois pedidos: que ele e seus irmãos pagassem um empréstimo feito em seu nome, para que este jamais fosse protestado em cartório; e que mesmo depois de sua morte, Padro jamais abandonasse seus irmãos, especialmente os mais novos, que ficariam sem pai, ainda muito pequenos.
Joaquim de Sátiro morreu em 05 de agosto de 1972 e foi sepultado em Várzea Alegre, no Cemitério da Saudade, mas deixou sua marca viva na memória de seus descendentes e amigos: o exemplo de honestidade, disciplina, perseverança, amor ao trabalho e devoção à família.
A cerimônia de inauguração teve missa celebrada pelo padre José Mota Mendes em memória do homenageado e dos seus familiares falecidos e em Ação de Graças pelos 80 anos Nicolau Sátiro.
A iniciativa do Memorial foi do Dr. Carlyle Aquino Sátiro, neto de Joaquim de Sátiro, que nasceu em 01 de julho 1900. Ele disse que a ideia foi abraçada pela família e o objetivo é manter a família unida em encontros no local que guarda a história dos familiares em peças expostas em cômodos diferentes da antiga residência, construída numa área de serra e marcada por outro fato histórica de Várzea Alegre, o marco zero, onde seria construído o grande açude de Várzea Alegre em 1919, pelo governo federal, obra iniciada e abandonada em 1920.
Vanderlei Freire elogiou a família “Sátiro” pela criação do Memorial Joaquim de Sátiro, enfatizando que a preservação da história de grandes ícones varzealegrenses é muito importante, não apenas para os familiares, mas para todos os munícipes.
O acervo do Memorial Joaquim de Sátiro
Várzea Alegre passa a ter, a partir da inauguração deste memorial, um pedaço da sua história transformada em realidade. O projeto pioneiro na área cultural, servirá como ponto de visita para alunos, estudiosos, escritores e mesmo para leigos que queiram saber mais sobre a história de Várzea Alegre, já que Joaquim de Sátiro foi um daqueles desbravadores do sertão, que deram muito das suas vidas para transformar esta cidade no que ela é hoje. Os cômodos da casa foram divididos entres os familiares, para que cada membro possa contar a sua própria história, ressaltando os relevantes serviços prestados por eles à sociedade, sempre tendo como ponto de referência o patriarca Joaquim de Sátiro, cuja história ficará na parte central da casa, bem na sala de visitas.
História de Joaquim de Sátiro
Joaquim Alves de Oliveira (Joaquim de Sátiro) nasceu em 01 de julho de 1900, no Sítio Boa Vista, Várzea Alegre, Ceará, filho de João Alves de Oliveira (João de Sátiro) e de Ana Gonçalves de Morais. Cresceu acostumado aos trabalhos da agricultura e pecuária sertanejas.
Casou-se com Maria Bezerra de Morais, em 05 de novembro de 1922, na Matriz de São Raimundo Nonato. Em 1925, decidiu construir esta casa de morada, e assim o fez, no alto de uma serra de difícil acesso, mas de belíssima vista. Aqui tiveram seis filhos: Luiza, João, Pedro, Elizeu, Nicolau e Estevam. Também adotaram outros três: Rita, José e Raimundo.
Com seu trabalho, Joaquim prosperou e comprou terras e gados. Fez patrimônio, sem esquecer o mais importante: conquistou respeito, fez inúmeros amigos, teve centenas de compadres e afilhados, além de fazer de sua casa ponto de rancho para muitos que viajavam por estas bandas.
Em 1949, tomou uma decisão que repercute até hoje para o bem da cidade de Várzea Alegre. Encaminhou um de seus filhos, Pedro Sátiro, já aos 19 anos, para estudar fora. Sonhava que ele voltasse a nossa terra e servisse a sua família e ao nosso povo, como médico.
Em 1962, Dr. Pedro retornou e, até hoje, vem servindo a esta cidade como médico, além de ter conquistado, junto ao povo varzealegrense, três mandatos de prefeito, num total de 14 anos dirigindo os destinos da nossa terra. No mesmo ano de 1962, Joaquim de Sátiro trouxe do Sítio Bravas – Cariús, para morar em sua casa, um sobrinho seu, Raimundo Sátiro, de 17 anos, para iniciar seus estudos. Este acabou sendo adotado por Dr. Pedro, seguiu seus passos e também serve a esta terra como médico.
Em 02 de abril de 1964, Joaquim de Sátiro perdeu Dona Maria e ficou viúvo. Casou-se novamente, em 16 de maio de 1965, com Dona Raimunda Gonçalves da Costa e teve com ela mais quatro filhos: Ana, Maria Luiza, Regina e Elano.
Em 1972, descobriu a doença que o consumiu rapidamente, após muito sofrimento. Perto de morrer, chamou seu filho Pedro, e lhe fez dois pedidos: que ele e seus irmãos pagassem um empréstimo feito em seu nome, para que este jamais fosse protestado em cartório; e que mesmo depois de sua morte, Padro jamais abandonasse seus irmãos, especialmente os mais novos, que ficariam sem pai, ainda muito pequenos.
Joaquim de Sátiro morreu em 05 de agosto de 1972 e foi sepultado em Várzea Alegre, no Cemitério da Saudade, mas deixou sua marca viva na memória de seus descendentes e amigos: o exemplo de honestidade, disciplina, perseverança, amor ao trabalho e devoção à família.
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