Parei as águas do meu
sonho
Para teu rosto se
mirar.
Mas só a sombra dos
meus olhos
Ficou por cima, a
procurar...
Os pássaros da
madrugada
Não têm coragem de
cantar,
Vendo o meu sonho
interminável
E a esperança do meu
olhar.
Procurei-te em vão pela
terra,
Perto do céu, por sobre
o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
Se não chegas nem pelo sonho,
Por que insisto em te
imaginar?
Quando vierem fechar
meus olhos,
Talvez não se deixem
fechar.
Talvez pensem que o
tempo volta,
E que vens, se o tempo
voltar.
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