Raimundo Alves de Oliveira era o seu nome. Após formar-se em Medicina mudou o nome para Raimundo Sátiro, acrescentando o Dr. Nasceu no Sítio Boa Vista, município de Várzea Alegre, no dia 30 de janeiro de 1945. Filho do agricultor, Francisco Alves de Oliveira e Edvirgens Alves de Carvalho. Aí vivendo apenas onze meses, pois seus pais mudam-se para o Sítio Bravas, município de Carius, onde reside até seus dezessete anos, quando retorna à boa Vista para morar com o Tio Joaquim de Sátiro, irmão do seu pai, com o objetivo de estudar. É o quinto filho de uma família de onze irmãos. É politizado e gosta muito de um debate com quem aprecia o assunto à tardinha na Calçada da Fama, como é conhecida a Calçada da casa de sua mãe no Bairro Vazante em Várzea Alegre. Quando não está de Plantão, o que é raro ou enquanto espera a hora de descer o morro e ir para o Hospital onde trabalha, senta, sem camisa. Se é tempo de milho verde, lá vem milho assado! Se é tempo de manga, lá vem manga da sua Fazenda Jaburu. Come milho ou come manga. Gosta também de melancia. Quem chegar à Calçada pode saborear tudo isso com ele. É um apreciador das comidas típicas de sua terra: baião de dois, mungunzá, feijão com pão, capote torrado ou uma deliciosa galinha caipira. Tem um jeito autoritário, mas bem lá no fundo do seu coração é bem mais manso do que aparenta. É humilde, não leva a mal as brincadeiras e não guarda rancor. Tem lá os seus defeitos, mas sabe fazer e conservar amizades com importantes personagens. Tem uma “marca registrada” nas horas em opera ou faz anestesias: cantar ou assobiar! Mas diz que o que acalma o paciente é dizer que vai fazer a cirurgia sem anestesia, rapidinho o paciente relaxa e o deixa aplicar o anestésico. Seu senso de humor é bem aguçado e meio poético. Gosta muito de contar histórias por ele vividas, como a da “Criança que deu à Luz uma Criança” logo no início de sua carreira, em Várzea Alegre.
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