Palavras de amor, palavras de afeto, palavras de alegria, palavras de amizade, palavras de carinho. São tantas palavras... Palavras, palavras...


domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados


Hoje 12 de junho, é dia dos namorados. Dia certamente romântico, de céu mais azul, de brisa suave e aromatizada, de horizontes claros e diáfanos como o coração dos namorados. Vivem eles num mundo de sonhos, de idílios, de fantasias, ao embalo do amor, da ternura e do carinho.

O namoro é o vestibular para a faculdade do casamento. É como a infância em relação em relação à maturidade, portanto uma quadra nimbada ainda de ternura, de encantos, de devaneios, de platonismo. O que torna mais encantador esse período é o modo como um e outro se olham, se contemplam. Os olhos são claros e puros, e só enxergam bondade e virtudes no outro. Os defeitos são adelgaçados pelas lentes coloridas e pelos vitrais da sensibilidade e do coração.

Ainda, quando distantes continuam inebriados com o fascínio daqueles olhares tão meigos e doces, em que se contemplaram longamente. Passam a viver sempre na perenidade desta contemplação mística e espiritual, porque para eles amor é êxtase, é deslumbramento, é transfusão de alma.

Costuma-se dizer como aforismo que o casamento é a morte do amor. Isto porque se compara a vida conjugal, na sua rotina, com os tempos de enlevo do namoro. Mas tal não é verdade, se os casados continuassem a se olhar sempre como namorados. O que faz a diferença é o modo de olhar. O namoro os dois olhares se cruzam e se fixam numa hipnose. No casamento, os dois olhares se juntam para mirar na mesma direção, contemplar os mesmos horizontes, os mesmos objetivos. No noivado, o olhar é sempre terno. No casamento, o olhar deve ser sempre eterno.



Padre Vieira

escritor de Várzea Alegre - Ceará

crônica de seu livro bom dia irmão leitor

O que mata o amor no casamento é a rotina. O casamento tem que ser uma perene conquista. Uma constante redescoberta. Um continuado amanhecer. Como o músico que cada dia arranca do seu instrumento, por mais familiar que seja, novas harmonias e sinfonias, assim os casados tem que dedilhar no coração novas e diferentes motivações de amor e de afeto. O coração do outro deve ser como os céus estrelados, que, quanto mais contemplamos, mais estrelas descobrimos.

Meu bom dia de hoje é para vocês, meus queridos namorados, com votos de que a experiência vivida neste tempo de enlevos, de encantos e ternura continue na perenidade do casamento feliz, na plenitude de um lar iluminado com a mesma luz que hoje brilha nos olhos de vocês.

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