Gosto muito de viajar. Tanto gosto de viajar que até uma viagem de minha casa ao centro do Rio me dá prazer. Uma viagem de uns cinqüenta quilômetros pela Av. Brasil. Uma via de mão dupla com três e às vezes quatro faixas, com seus carros loucos que vêm e que vão soltando fumaça, poluindo o mundo e tantas vezes engarrafando. Fui para um exame de rotina. Que toda mulher deve realizar para o seu bem estar e conforto. Mas juro que na volta comecei a martelar uns parafusos meio frouxos da cabeça.
O exame que fui realizar era uma mamografia. Que doce ilusão tive, quando me falaram que a Dra. havia pedido um exame de alta resolução. Exame marcado num laboratório chamado 3D! Pensei, que beleza, este exame será diferente. E fui, imaginando encontrar um aparelho moderno, diferente daquele que já conhecia. Mas qual a minha surpresa, o mesmo aparelho de sempre. Aquela máquina branca, grande e pesada, fria, sem a menor emoção. Exame feito, retorno pela Av. Presidente Vargas, onde tomo a condução com destino a Campo Grande.
É neste momento que o parafuso frouxo começa a balançar, para qualquer lado e me faz pensar no silicone. Quem tem os seios artificiais mais, menos ou mais ou menos, porque tem o silicone, como realiza este tipo de exame?
Baixou uma curiosidade que eu até aí nunca havia ousado saber.
Chegando a casa, procuro o Google, resposta não convencional.
Continuo sem saber se há um aparelho diferente para realizar tal exame, porque, minhas amigas, o exame que fiz hoje, eu tenho certeza de que estoura qualquer peito de silicone. Não é dolorido. É o incômodo do aperto sobre as pelancas que amamentaram três filhos. Aperta de um lado, aperta do outro. Achata pra lá, achata pra cá. E quem tem silicone como realiza esse chamego sem estourar. Fiquei curiosa, porém comprovar, não vou. Não com os meus!
Dedicado a todas as mulheres para que se cuidem!
Artemísia
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