Palavras de amor, palavras de afeto, palavras de alegria, palavras de amizade, palavras de carinho. São tantas palavras... Palavras, palavras...


domingo, 28 de novembro de 2010

Traços da maturidade

Os traços da maturidade mostram a beleza que foi e é a sua vida...
Eu me acho uma pessoa normal. Olhos, nariz, boca, tudo no lugar. Meu cabelo de anjinho barroco, que a minha mãe fazia uns cachinhos lindos e deixava-me tão linda quanto o anjinho. Quando cortaram ficou muito rebelde e incomodava todo mundo. Sempre havia alguém a dar pitacos e o pobrezinho não tinha sossego.
Personalidade de adolescente de cidade pequena é muito engraçada, vai pela cabeça dos outros como se fosse piolho.
Uma professora que já havia morado no Rio de Janeiro adorava mandar: “corta seu cabelo de camadas (era moda, na época!) e eu obedecia. Porque para mim ela era dona da verdade, culta, professora!
Além do cabelo de anjinho barroco... Tive um sarampo muito forte, com tosses terríveis que devem ter estrompado as minhas pregas vocais. Pois tenho uma voz rouca, diferente e isso também incomoda a todo mundo. (Não é um elefante, mas...). Quando digo incomoda a todo mundo, me incluo. Minha auto-estima era muito baixa até compreender que isso são pequenos detalhes que podem e devem ser superados. Basta querer e eu sempre quis. Não era fácil conviver com os amigos. Um dia um grande amigo, “mui amigo”, disse para eu cortar a cabeça e jogar fora porque dela não se aproveitava nada. Ah, esqueci de dizer que além do cabelo de anjinho barroco, voz rouca, era cheia de sardas que nem a Poliana.
O que meu amigo não sabia era que eu me tornaria uma pessoa cheia de sonhos. E quando se sonha a vida tem sentido. Nunca tive depressão por ser feia, mas andava igual uma abestalhada sempre com um lenço amarrado na cabeça, pensando que era bonito. Era moda. Mas eu usava mesmo era para esconder o cabelo rebelde. Passei a ser incomodada pelo pano na cabeça. Parecia que tinha feridas!
O tempo, ah, o tempo! Tudo o tempo resolve. Até isso passa. Tudo passa. Continuo rouca, sardenta, mas o cabelo perdeu toda aquela beleza da infância de anjinho barroco. Tornei-me uma pessoa feliz, alegre e que acredita na beleza interior superando a carcaça visível que se transforma com o tempo.
A beleza do envelhecer está na sabedoria que se ganha com as experiências marcantes de cada situação vivida.
Chamam de terceira idade, melhor idade, feliz idade, eu chamo de FELICIDADE. Alcançar a maturidade com traços que mostram o que foi e o que é a sua vida. De que forma conduziu os dons a você destinados. Somos nós, somente nós, os verdadeiros responsáveis a construir a nossa felicidade a cada momento. Se felicidade é estado de espírito, diga sempre para ele que você é feliz e ele estará feliz também.
Leva-se um tempo para compreender...
Artemísia

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Andressa, para descontrair

Andressa, para responder a sua pergunta com relação à Bibi (meu terceiro nome), levei dias pensando na melhor forma de fazê-lo.
Partindo da premissa de que é proibido cearense ter apenas um nome, elaborei algumas hipóteses.
Primeira: O nome foi dado pelos meus dois irmãozinhos caçulas. Acredito que eles combinaram um nome e pediram a minha permissão para chamar-me assim, carinhosamente.
Segunda: Criança fala muito por analogia. Veja um exemplo. O meu cunhado Maurílio tem uma sobrinha que não conseguia falar o nome do tio. Pronunciavam para ela MAU-RÍ-LIO e ela repetia: BILU. MAAAU-RÍÍÍÍÍ-LIO e ela falava: -BIII-LU. Dos dois aos cinco aninhos a criança não consegue pronunciar, convencionalmente como os adultos, certas palavras. Eis aí a analogia:
“pida” para dizer peça, “fazi” para dizer fiz.
Terceira: Não é por causa do calhambeque do Roberto Carlos. Eles eram muito crianças e nem sei se já tínhamos rádio em nossa casa...
Desculpe, mas acho melhor fazer uma reunião em janeiro e consultar os dois para saber o que eles têm a dizer.
Gostaria também de propor a você uma excursão às Bravas a fim de pesquisar os apelidos que o povo de lá tem. Deve ter cada pérola!
Veja só: Ana - Anésia, Aninha, Naninha, Anita, Teté;
Antonia – Tônia, Totônia, Toinha, Totó;
Isabel – Bel, Bela, Belinha, Beta, Betiza, Bebé;
Francisca – Francisquinha, Fransquinha, Chiquinha, Chica, Tica;
Socorro – Socorrinha, Cocorro, Corrinha;
Maria – Mariinha, Mariquinha, Mariazinha, Bia, Buria, Ia.
E por aí vai... Vai ser uma viagem fantástica, pode crer.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A... (meu primeiro cordel)

Já mais moça
Que menina
Vejam a triste sina
Dessa moça tão menina
Veio o destino torto
A seu lado caminhar
Por J... Se apaixona
Mas não pode se casar
Ele tem outra família
É casado e sem escrúpulos
Ilude a filha alheia
A coisa fica tão feia
Que é triste de contar
J... e A...
A... e J...
Ele é casado e com filhos
Ela adolescente com fé
Ama o querido J...
Vejam o que é a vida
A menina engravida
Mas J... sem sentimento
Resolve no seu intento
Uma vida eliminar
Deus do céu que covardia
Não tirou uma vida somente
A jovem leva no ventre
Outra criança inocente
Mata uma, matou duas
Não deu descanso a nenhuma
Bota dentro de um saco
Amarra algumas pedras
Joga no fundo do poço
O poço seca e agora?
Joga no fundo do açude
Deus do céu que nos ajude
E livre de tamanha covardia
Porque à noite desfazia
O enterro que fez de dia
Quando vem alguém atrás
Investigar trama terrível
Até hoje impossível
Descobrir onde ela está
No açude, nem pensar
No verão é muito seco
Já teriam descoberto
Seu corpo não foi velado
Muito menos enterrado
Em lugar que seja certo
Sabemos que está por perto
Talvez na residência do pai
Dizem até que na despensa
Isso é o que o povo pensa
Mas comprovar não se vai
Já matou, já enterrou
A família não tem paz
Nem a dele, nem a dela
Ele foi para a prisão
Pras banda do Maranhão
Morreu seco na cadeia
Porque o sangue na veia
Ele já não tinha mais
Ela linda e tão jovem
Só pode ter ido pro céu
Porque com morte tão cruel
Com certeza virou santa
Pra mim santa ela é
E mais um anjo a me guiar
Pois levando no seu ventre
Um bebezinho de presente
Só pôde a Deus agradar.

Mantive os nomes em sigilo, colocando apenas as iniciais.
Sei que perde a beleza, mas não exponho os personagens.
Artemísia


José

José – Aquele que acrescenta (Hebraico) - Número 4
Antonia – A que não tem preço (Latim) - Número 2
Não entendo de Numerologia, mas vejo coisas interessantes: uma que não tem preço e “vale 2”, o outro que acrescenta e “vale 4”. 4 é múltiplo de 2! Somado vira 6. Multiplicado vira 8. Olha só quanta maravilha... José!
Fiz também um levantamento de letras de música com  o nome José, encontrei algumas coincidências: 
 1- Olha o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela...  Maria. O nome de sua mãe é Maria.
2- Domingo no parque (dois amigos vão ao parque: João e José. Você tem um irmão cujo nome é João.
3- Drummond apresenta um José nada a ver com você, aliás, nenhum dos três tem algo a ver com você. Ainda bem! Para imitar os Poetas anteriores fiz esta poesia para você:
José de Maria, de Miguel e de Antonia
De Hilario, Gabriela e Ilana.
Você é feliz, é fiel
A si mesmo? Aos outros
Seu carinho, seu afeto
Seu jeito meigo de acolher
Elimina os defeitos
Só enxerga qualidade
Sua alma é só bondade
A transmitir tranqüilidade
E quem tem sua amizade
Não está órfão no mundo
Você é o melhor pai
Melhor amigo e irmão
Pra esposa, equilíbrio
Demonstra amor profundo
Simplesmente é José
De Maria, de Miguel
O filho carismático
E carinhoso pai
De Hilario, Gabi e Ilana
Quem conhece não se engana
Você é muito legal
Seu esforço é sem medida
Não nega ajuda humana
A quem precisa na vida



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um dia no rio e a vida por um fio


(Foto de uma cacimba no riacho das Bravas)



Fomos ao rio buscar água.
No leito seco do rio, era cavada uma cacimba, para o abastecimento de uma população de pequenos grupos. Cada grupo fazia a sua cacimba nas proximidades de suas casas. Conforme o passar do ano, a seca aumenta e a água fica mais profunda. Porque já não é água do rio, mas do lençol freático. A areia retirada a cada dia um pouco mais, a profundidade aumenta e a cacimba se transforma em quase poço profundo.
Era janeiro e em janeiro costuma chover. Não sabíamos que a Chuva que havia caído na noite nos pregaria uma peça de dia. Fomos ao rio. A água seria para nosso abastecimento diário: cozer, beber e higiene pessoal. É rotina. Ai que saudade! Do rio, não do sufoco.
Isabel, minha irmã, um pouquinho mais velha do que eu, desce  com sua vasilha a pegar água. Está lá dentro do buraco. Um buraco muito fundo e na areia. Qual é a segurança, se a barreira resolve vir abaixo? Nenhuma! Mas a barreira não veio abaixo. O que aconteceu foi muito pior. Não aconteceu uma tragédia porque nessas horas há sempre um anjo.
A Isabel, literalmente, no fundo do poço. Primeira chuva do ano e lá vem o rio descendo com água. Claro que o rio não desce, mas a água sim. Pois lá vinha a água. Encontra fácil o caminho da cacimba e vai rodopiando e enchendo o buraco. Quase a Isabel virava a finada neste dia. Porém, como ninguém morre antes da hora, ela ainda está vivinha da silva para confirmar esta história.
E o anjo? O anjo foi o nosso tio que por ali passava em tão desesperado momento e deu a mão e a vida à Isabel.   

O tio, Anjo Salvador da Isabel, José Luís, era esposo da nossa tia Cotinha (irmã de nossa mãe Edvirgens)
Artemísia

domingo, 14 de novembro de 2010

Um conto que não é de fadas

 

O nome é Antonia. Mas só descobre que o nome era Antonia... Deixa para lá.
Gostaria muito que me explicassem porque cargas d’água alguém bota, põe, coloca ou dá um nome ao filho na Pia Batismal para chamar com outro nome.
Pois bem, sou Antonia de Batismo e de registro  civil, mas Artemísia de ... não sei o quê.
É uma idéia muito louca, essa de você não ser você. Você ser outro.
Estou eu, Antonia, passando no meio da rua. Caminhando na direção do ponto do ônibus que deveria pegar e voltar para casa. Tinha ido ao centro comercial fazer umas comprinhas talvez para o “baby”, pois estava grávida. Quando escuto: Artemísia, Artemísia...
Num primeiro momento me assustei porque eu já estava treinando que eu não era Artemísia, eu era Antonia. Mas ao ouvir, pensei. Se alguém chama Artemísia é porque conhece a Artemísia, não a Antonia. Que loucura! Esta história é real. Não é demência. Voltei-me para o lado de onde chamavam e lá estava uma colega do Ceará, que conhecia a Artemísia e não a Antonia. Pois não é que ela havia-se casado e por conta do destino era minha vizinha... Coisa de cidade grande havia seis meses. Foi o nosso primeiro encontro.
Eita, mundo louco, meu Deus! Foi aquele abraço. Conversas vêm, conversas vão. Moramos no mesmo lado do mesmo bairro, quase no mesmo sub bairro! Coincidência? Não sei. Ainda hoje somos quase vizinhas, mas pouco nos vemos. Ela tem a vida dela, eu a minha. Ainda sou Artemísia para ela. Mas para mim, no Rio de Janeiro, sou Antonia de documento e tudo. No Ceará, mais especificamente em Várzea Alegre, sou Artemísia.
Antonia ou Artemísia?
Artemísia ou Antonia?
Uma viveu vinte e oito anos, a outra já tem trinta. Porém, para uma não matar a outra, criei um Blog e lá volta a Artemísia...
Eu gosto das duas. Uma é leve, é princesa, é planta, é remédio. A outra é forte, de valor inestimável.

Artemísia

sábado, 13 de novembro de 2010

Marcia!

Que legal, ganhei mais uma seguidora...
Espero não decepcioná-la. Fique à vontade para fazer as considerações que julgar necessárias.
Estamos aqui, prontas para brincar com as palavras...
Para começar:
                               M  A  R  C  I  A
                               M  A  R  C  -  A
                               M  A  R   -   I  A
                               M  A  R   -   -  A
                                -   A  R  C   -  A
                                -   A  R   -    -  A
                                -   -    -   C   I  A
                                A  R  -    -   -  -
                                 -  R  -    -   I  A
                                -   -   -    -   I  A        
                                                               e foi ...
              hoje é uma pessoa muito querida.
              Obrigada, por você existir.
                            
                           Mil beijos de Artemísia!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ah, Quintana!

A poesia é mais do que necessária


"Eu acho que todos deveriam fazer versos. Ainda que saiam maus. É preferível, para a alma humana, fazer maus versos a não fazer nenhum. O exercício da arte poética é sempre um esforço de autossuperação e,
assim, o refinamento do estilo acaba trazendo a melhoria da alma.
E, mesmo para os simples leitores de poemas, que são todos eles uns poetas inéditos, a poesia é a única novidade possível. Pois tudo já está nas enciclopédias, que só repetem estupidamente, como robôs, o que lhes foi incutido. Ou embutido. Ah, mas um poema, um poema é outra coisa..."
                                                     
                     Mário Quintana

Só podia ser um poeta de primeira grandeza para, tão sabiamente, falar de poesia com uma clara visão da arte que ele mais sabia fazer: "ESCREVINHAR PALAVRAS". Que coisa linda é saber falar das coisas simples como se grandes elas fossem! Obrigada, Quintana!

Artemisia

sábado, 6 de novembro de 2010

O valor de um grito

Eu, pobre mortal, não saberia dizê-lo.
Há quem diga: -" Por falta de um grito se perde uma boiada."
Mas vejam:
"Alto deve ser o valor de sua ideia, não o volume de sua voz.
Ghandi, falava baixo,
Chaplin, fazia cinema mudo,
Jesus, jamais levantou a voz,
Hitler, gritava bastante.
Mostre que seus pensamentos caminham além da sua voz."
Refetindo sobre valor e volume da voz com meu filho, este lembrou-me de que Jesus Cristo virou a mesa.- "Ora, mãe, se Jesus Cristo virou a mesa, com certeza ele fez algum barulho..."
Meu filho é quase o meu espelho. Ele deve ser o meu...outro lado!

(Artemisia)

Oi, Cleiton!

Espero que, ao "visitar-me" de vez em quando, deixe-me conselhos, críticas, orientações e afins...para que eu, pobre aninformática, cresça e apareça no meu...BLOG!
Beijos!
De Artemisia

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um recadinho para Miriam

Oi, minha querida, você estará pensando que eu não a vi seguir-me. Qão irresponsável fui em não agradecer a sua companhia. Desculpe-me. Seja bem-vinda e faça as considerações que achar necessárias. Beijos. Artemisia

Brasil de todos nós ou de todos os Nós?



É Brasil... É, Brasil! Será que o povo brasileiro é mais preconceituoso porque leu Monteiro Lobato ou porque o “sistema” o conduziu, na sua História de apenas 500 anos, a isto? Renegar, banir, proibir, censurar ou sei o quê. A palavra que usarem não fará diferença na minha cabeça. Há preconceito e discriminação na cabeça do outro, na cabeça do que é ou de quem é. Se leu Monteiro Lobato ou não. A pessoa é. Ou se faz. O que há para ser mudado é o contexto social. O presente. Trabalhar o entendimento, o respeito e o amor pelo outro, não uma Obra Clássica da nossa Literatura. Proibir que crianças tenham acesso às Caçadas de Pedrinho é dizer a elas: - Vocês serão menos cultas daqui para frente. Menos cultos? Meu Deus, se já somos um país na lanterna da Educação! Temos que levantar a questão da leitura e não de negá-la. Porque tal frase ou expressão é preconceituosa, vamos banir da nossa música, dos grandes Gênios da música, algumas pérolas. Não citarei nenhuma para não ser tachada de preconceituosa. Aos curiosos, façam um levantamento de letras de músicas e não é só a do Tiririca, que ganhou um processo por isso. É de gente grande... que diz que o cabelo não nega, sarará, crioulo, tirar Mãe preta...e por aí vai. Ora, me poupe! Trabalhemos para que o Brasil saia deste marasmo cultural e educacional e vamos ser um Brasil, brasileiros, de várias cores...Como a sua Natureza!

(Artemisia)

Ilana

Ilana
Nome suave
Significa árvore
Que árvore seria
Ilana...
Em hebraico,
Árvore frondosa
Em brasileiro,
Amorosa
Pra sua mãe
Apenas uma rosa.
Árvore lembra sombra
A sua sombra
Sinto-me segura
Sendo a minha
Árvore,
Acolhe-me na fronde
Onde
Eu posso me deitar
E deleitar-me
Do seu frescor
No calor humano,
Ao sabor do vento.
Árvore que me cuida,
Me aconchega
E diz pra eu ter calma
Que minha alma
Está segura
No seu ventre materno
De criança inocente
Diz pra eu viver
O presente,
A primavera
Porque o futuro,            
Verão...
Verão o que há de vir
Melhor é o hoje
Aqui
Na deliciosa
Sombra desta
“Árvore Frondosa”
ILANA!


Com um grande beijo, aos meus três amores: Hilario, Gabriela e Ilana.


(Artemisia)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Gabriela

Gabriela
Força de Deus
Enviada de Deus
Mensageira...
Ah, Gabriela,
Nome forte
Forte como a dona
Acredite na força do seu nome
E faça a sua história.
História de vida
De realizações
De conquistas
Você pode
Se você quer
Lutando, crendo, vencendo
Há bons momentos
Na vida
Para serem lembrados
Para sempre
Viva intensamente
Viva com alegria
Seja firme, forte e bela
Gabriela!


(Artemisia)

Aos meus filhos (Criados por Deus, cuidados por mim)

Hilario
Aquele que alegra
Você é especial
Com seu jeito encabulado, meio calado
Não parece fazer jus ao nome:
Aquele que alegra
É preciso conhecê-lo
Para rir com você
E ver o palhaço
Que é!
Não o ladrão de mulher...
Mas esconde no seu interior
Algum mistério
Parece muito sério
E não parece fazer jus ao nome:
Aquele que alegra
Falta-lhe coragem
Para fazer a viagem inversa
Mas quando entra na conversa
Sabe o seu lugar
E deixa a todos alegres
Com o seu jeito simples
De falar
Consegue ver os vários lados
Que a palavra tem
Medita, reflete
Para não ferir ninguém
se fala, só fala o que convém
É amigo leal
Companheiro e fiel
Seu nome completo: Hilario Miguel




(Artemisia)



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Obrigado, Senhor

Obrigado, Senhor, pelos meus braços perfeitos… Quando há tantos mutilados. Pelos meus olhos perfeitos… Quando há tantos cegos. Pela minha voz que canta… Quando tantas emudecem. Pelas minhas mãos que trabalham… Quando tantas mendigam. É maravilhoso Senhor! Ter um lar para voltar… Quando há tantos que não tem para onde ir. Sorrir…quando há tantos que choram. Amar…quando há tantos que odeiam. Sonhar…quando há tantos que se revolvem em pesadelos. Viver… quando há tantos que morrem antes de nascer. É maravilhoso, Senhor, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer… (Autor desconhecido)

Frases, pensamentos, palavras...

"Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa." Eclesiastes  - 3,1
"O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 1 Cor , 13,7
"A palavra é o princípio de qualquer obra, e antes de agir, é preciso refletir. A raíz dos pensamentos é a mente, e ela produz quatro ramos: bem e mal, vida e morte. Mas os quatro são dominados pela língua" Eclesiástico. 37, l6-l8
"O fracasso jamais me surprenderá, se a minha decisão de vencer for suficientemente forte." Og Mandino