Andressa, para responder a sua pergunta com relação à Bibi (meu terceiro nome), levei dias pensando na melhor forma de fazê-lo.
Partindo da premissa de que é proibido cearense ter apenas um nome, elaborei algumas hipóteses.
Primeira: O nome foi dado pelos meus dois irmãozinhos caçulas. Acredito que eles combinaram um nome e pediram a minha permissão para chamar-me assim, carinhosamente.
Segunda: Criança fala muito por analogia. Veja um exemplo. O meu cunhado Maurílio tem uma sobrinha que não conseguia falar o nome do tio. Pronunciavam para ela MAU-RÍ-LIO e ela repetia: BILU. MAAAU-RÍÍÍÍÍ-LIO e ela falava: -BIII-LU. Dos dois aos cinco aninhos a criança não consegue pronunciar, convencionalmente como os adultos, certas palavras. Eis aí a analogia:
“pida” para dizer peça, “fazi” para dizer fiz.
Terceira: Não é por causa do calhambeque do Roberto Carlos. Eles eram muito crianças e nem sei se já tínhamos rádio em nossa casa...
Desculpe, mas acho melhor fazer uma reunião em janeiro e consultar os dois para saber o que eles têm a dizer.
Gostaria também de propor a você uma excursão às Bravas a fim de pesquisar os apelidos que o povo de lá tem. Deve ter cada pérola!
Veja só: Ana - Anésia, Aninha, Naninha, Anita, Teté;
Antonia – Tônia, Totônia, Toinha, Totó;
Isabel – Bel, Bela, Belinha, Beta, Betiza, Bebé;
Francisca – Francisquinha, Fransquinha, Chiquinha, Chica, Tica;
Socorro – Socorrinha, Cocorro, Corrinha;
Maria – Mariinha, Mariquinha, Mariazinha, Bia, Buria, Ia.
E por aí vai... Vai ser uma viagem fantástica, pode crer.
Andressa, espero ser convincente nas minhas hipóteses. Beijos. Tia Bibi!
ResponderExcluirJá está é ido!!! Realmente são pérolas, rsrs. Beijos e obrigada pelas hipóteses, que foram convincentes. Andressa.
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