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sábado, 24 de dezembro de 2011

Mote pedido pelo poeta Cláudio Souza.



QUEM COSTUMA CORTAR PÉ DE CAJARANA
NÃO MERECE NEM SENTIR O CHEIRO DELAS.

Quando Deus fez o mundo, foi plantando
Cajarana, coqueiro e cajueiro,
Mas por conta de interesse financeiro
Tem pessoas que vão logo derruabando.
O machado e a foice vão cortando
Transformando as florestas em mazelas,
No lugar onde tinha um bosque, tem favelas
Contrariando a vontade soberana.
QUEM COSTUMA CORTAR PÉ DE CAJARANA
NÃO MERECE NEM SENTIR O CHEIRO DELAS.

Lá no Chico eu ví numas fogueiras
Muita cinza de cajarana pelo chão,
Não adiantou a interferência de São João
Pra conter aquelas mortes traiçoeiras.
E assim nossas plantas pioneiras
Vão morrendo sem coroas e nem velas,
E o Ibama não liga para elas
Porque árvores não dispõe da boa grana.
QUEM COSTUMA CORTAR PÉ DE CAJARANA
NÃO MERECE NEM SENTIR O CHEIRO DELAS.



  Mundim do Vale - Enviado por e-mail

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