Por Mundim do Vale.
Estou aqui em jatí
Um tanto preocupado,
Distante do meu jardimUm tanto preocupado,
Que adubei, bem adubado.
E foi nessa possessão,
Feito gente sem visão
Que fiquei atordoado.
Sentí falta do conforto
Que tenho no meu abrigo,
Me queixando do trabalho
Como se fosse um castigo.
Esquecí que por aquí,
Na cidade de Jatí
Também encontrei amigo.
Meu trabalho é construir
Um presídio na cidade,
Uma obra demorada
Que me mata de saudade.
O que me causa tormentos,
É que trinta e dois detentos
Vão ficar sem liberdade.
Queria tá construindo
Outra edificação,
Uma escola de criança
Ou abrigo de ancião.
Mas imposto pelo o ofício,
Eu faço por sacrifício
A casa de reclusão.
Mas foi Cristo quem mostrou
Onde estava o erro meu,
Pois um cidadão liberto
Tem livre o caminho seu.
Enquanto que o condenado,
Vai viver encarcerado
Sofrendo mais do que eu.
Jesus Cristo abriu meu olho
Para enxergar a verdade,
Eu recebí a lição
Com absoluta humildade.
Não precisa do saber,
Um cristão para entender
O VALOR DA LIBERDADE.
Poema dedicado a escritora Izabel Vieira e a educadora Artemísia Sátiro.
Raimundim da raja
Olá, meu querido amigo, obrigada mais uma vez.
ResponderExcluirTentarei retribuir tanto carinho, qualquer dia desses.
Boa tarde Artemisia, que poema mais lindo verdadeiro, obrigada pelo seu carinho seja sempre bem-vinda... bjs
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